História de Gumi:Quero ser um vocaloid cap1-Namae no nai Uta/Canção sem Nome

“Dare moi nai heya de hitori
Shizumu tayo; o nagameru.
Neste aposento sem ninguém
Eu olho para o crepúsculo.”

Qualquer um desejaria ter fama e glória, se deparar com seu nome em todas as revistas, ter sua música em primeiro lugar nos charts da Oricon* e o mais importante de tudo ser feliz.
Mas qual é o preço da fama? Do que terá de abdicar por isso?

Perguntas como essas rondavam a cabeça de Megpoid Gumi desde o dia em que decidira ser uma cantora e ganhar sua vida compondo, mesmo com outros problemas bem piores em mente ela sempre se via pensando na música, não que isso fazia muito tempo, ela tinha apenas 15 anos e muita vida pela frente como dizia sua mãe, mas seus sonhos ultrapassavam as barreiras do tempo a levando para muito mais longe do que qualquer adolescente do seu colégio poderia imaginar.

“Futo osowareru samishisa ni
Kuchizusamu melody
O cantarolar da melodia
Para a súbita solidão.”

Qualquer coisa era motivo para alguma canção, ela tinha um dom incrível para música, que muitas vezes era reprimido pelo pai por algum motivo ainda desconhecido por ela.

Era fim de tarde e o alaranjado dos raios do sol se espalhavam por todo o céu, laranja era sua cor preferida, devia ser porque sempre que olhava o pôr do sol conseguia enxergar partituras, letras e tons musicais perfeitos para seu violão, assim que chegou em casa Gumi tirou seus sapatos e passou correndo pela cozinha subindo os degraus rapidamente só parando ao ouvir a voz da mãe que estava na sala.

_Gumi!

_Ahñ? – a garota parou bruscamente em um dos degraus.

_ Pra que essa agitação toda? – a mulher perguntou fingindo zangar-se.

_ Eu estou fervilhando de inspiração! Tenho que ir lá pra cima.

_ Certo. – a mãe respondeu caminhando até a cozinha. – Mas pelo menos coma alguma coisa. – concluiu jogando uma cenoura na direção da filha.

_ Ah, obrigada. – ela respondeu apanhando o legume e correndo para o quarto.

A Megpoid abriu a porta de seu quarto e logo sentiu o cheiro dos girassóis que havia plantado na sementeira da sacada de sua janela, agora eles já estavam grandes e reclinados em direção aos últimos raios de sol.

Com um sorriso jogou sua mochila em cima da cama dando uma olhada em volta á procura do seu precioso violão, foi acha-lo no seu lugar de sempre ao lado do criado mudo que era trancado a sete chaves, pois era lá que ficava seu caderno de música os sentimentos mais profundos eram escritos em forma de versos para aliviar seu coração de uma certa dor que sempre a perseguia.

Rapidamente ela pegou seu caderno e violão sentando- se ao lado da enorme vidraça aberta, a brisa do início da noite embalava seus curtos cabelos verdes enquanto ela enrolava uma das duas únicas mechas compridas que contornavam seu rosto com o dedo, fechou seus olhos por uma fração de segundos e pode sentir a música fluir em si.

“Namae no nai sono uta ga
Boku no kokoro o sotto tsutusmu
Esta música sem nome
Gentilmente circunda o meu coração”

A letra veio logo depois, Gumi abriu os olhos em busca da lapiseira, foi rabiscando palavra por palavra e assim uma música ia se formando no papel em sua mente a melodia já estava sendo criada.

Uma certa inquietação havia tomado seu coração quando se lembrou de uma certa pessoa que estava tirando seu sono dias seguidos, ela queria tanto que ele pudesse ouvir sua música, mas não importava o quão alto tocasse ele nunca ouvia...

“Darenimo kikoeru kotono nai
Boku dake no uta
Algo que ninguém pode escutar
Uma música apenas para mim”

Acorde por acorde ia sendo tocado, o sol já havia se posto por completo, o laranja ia dando lugar para o azul escuro da noite.

Uma silenciosa lágrima desceu dos olhos da Megpoid e tão silenciosamente ela foi chorando, sua dor se acalmando aos poucos no compasso de seu coração...

“Nanimo nai heya de hitori
Kurai machinami o nagameru
Futo otozureru shizukesa o
Magirasu melody
Neste aposento sem ninguém
Eu olho para as escuras ruas
A melodia acalma
O súbito silêncio”

Do outro lado da cidade alguém sofria com a mesma intensidade, porém não chorava, suas lágrimas secaram há muito tempo atrás, já havia sofrido muito e viver estava se tornando algo cada vez mais difícil.

_ Por que eu sinto tanta necessidade de querer ouvi-la? Meu Deus do céu, por favor, me diz por quê? – ele pensou mordendo o lábio inferior em sinal de angústia.

“Namae no nai sono uta ga
Kono heya o sotto tsutusmu
Esta música sem nome
Gentilmente circunda este aposento”

_ Gumi! O jantar está pronto! – avisa a mãe antes de entrar em seu quarto. – Gumi?

Apenas o silêncio veio em resposta, preocupada a senhora abre a porta e se depara com a filha adormecida no chão abraçada ao violão, em seu rosto um singelo sorriso de alívio.

“Darenimo shirareru kotono nai
Boku dake no uta
Algo que nunca foi contado
Uma música apenas para mim”

A senhora Megpoid ficou de joelhos e deu um beijo no rosto da filha a cobrindo logo depois, quando ia sair teve sua atenção chamada por um caderno que aparentava ser diferente dos que Gumi usava no colégio, ela o reconheceu assim que o folheou, era o famoso caderno de música da garota, curiosa ela foi até a última página escrita e quando pois seus olhos na música sua expressão ficou divertida, pechou o caderno guardando-o na gaveta do criado mudo, encostou a porta com todo cuidado para não acordar a filha.

Enquanto descia as escadas ainda sorrindo murmurou como que falando consigo mesma.

_ Essa Gumi... Adormeceu bem na hora de colocar o nome em sua música!

“Namae no nai utau
Boku dake no uta
Esta música sem nome
Uma música feita apenas para mim”

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Liindo eu amei a historia <3 :pnote:
Eo cap2 vai sir né?

Olha essa é a história de verdade mesma?Ou é fato?Para nim acho que isso não interessa ficou muito da hora sua historia parabens...

Alias acho que é fato mas eu escrevi para mostra a vcs... :pnote:

Que perfeito *--*
Gumi-chan você sabe escrever acredite o/
Esperando ansiosamente pelo cap 2 aqui \o/

O sol já havia surgido no céu e com ele seguia mais um dia de aula, as férias de verão estavam cada vez mais próximas era a hora de fazer planos e sonhar com os dias despreocupados que viriam.

_ Gumi! – uma garota de cabelos loiros compridos presos em um rabo de cavalo puxado para o lado já estava chamando a amiga pela terceira vez.

_ Ahñ? O que foi Neru-chan? – Gumi respondeu saindo de seus devaneios.

_ O que está acontecendo com você? De uns dias pra cá me parece estar tão distante, não gosto de te ver assim! – Neru perguntou visivelmente preocupada.

_ Não é nada de mais, eu estou bem aqui, o que você queria?

_ Ah, eu estava perguntando se você já tinha planos para as férias.

_ Planos? – a outra indagou confusa.

_É... Algo para fazer.

_ Hm... Ainda não. Por quê?

_ Porque acho que tenha a coisa perfeita para você fazer! – a loira respondeu radiante.

_ Eu? Fazer o que?

_ Não se preocupe com isso ainda, quando souber de todos os detalhes eu te conto, pode ser?

_ Tudo bem... – Gumi forçou um sorriso, seu coração doía demais para pensar em qualquer outra coisa.

_ Nos vemos depois então! E por favor, eu sei que está sendo difícil passar por tudo isso, mas eu estou aqui se lembra? Há tempos que você não é mais a mesma.

_ Pode deixar Akita Neru-sama! – a Megpoid brincou fazendo continência.

_ Espero mesmo! – Neru disse piscando para a amiga e saindo.

Gumi seguiu os passos da amiga com o olhar até que ela desaparecesse por completo, a garota permaneceu no mesmo lugar apenas observando o movimento dos estudantes que estavam um pouco mais agitados que o de costume com certeza pelas provas finais, parecia que a Megpoid esperava por algo ou alguém, o que não deixava de ser verdade porque mesmo inconscientemente ela estava esperando como sempre esperou desde a primeira vez e se fosse por ela esperaria a vida inteira, Gumi sentiu seu coração falhar uma batida quando ele apareceu na porta lateral do colégio, sério e ao mesmo tempo sereno andava como se estivesse caminhando na areia molhada à beira do mar, ao fechar os olhos ela pode por um segundo tentando se lembrar de quando tinha o visto pela primeira vez.

Ela sorriu quando percebeu que havia sido exatamente daquele jeito, ela estava distraída em seu primeiro dia de aula quando ele apareceu e passou por ela chamando sua atenção logo de cara, tudo nele a atraía seu olhar era tão profundo e misterioso que sua vontade era mergulhar fundo naquele mar de ônix que eram seus olhos, naquele momento ela nunca poderia imaginar o quanto seria envolvida e o quanto sofreria por isso.

Voltando para o presente, Gumi o viu passando por si como sempre era como se nada tivesse acontecido. “Porque teve que ser assim?” Era o que sempre ficava se perguntando cada vez que ele se mostrava tão indiferente com ela, seus olhos já estavam embaçados pelas lágrimas, até quando suportaria essa dor?

“Senaka wo mukete kimi wa aruki dashita
Kawasu kotoba mo nai mama
Você começou a andar, virando as costas para mim.
Sem nenhuma palavra trocada”

O Colégio se dispunha de dois andares, no primeiro ficavam as salas de aula e no segundo os lugares de recreação onde os clubes de diversos gêneros se reuniam depois da aula e, a maioria das salas do clube tinham uma sacada, porém a maior pertencia ao clube de astrologia e foi para lá que Gumi correu como sempre fazia, olhar para o horizonte a acalmava nem que se fosse um pouco.

O que mais a incomodava era a onda de recordações que sempre vinham quando ela ia para lá e daquela vez não havia sido diferente.

*Depois do dia que Gumi tinha o visto pela primeira vez tudo era motivo ou pretexto para tentar vê-lo de novo, todos os dias na mesma hora e local ela esperava que ele chegasse ao colégio para assim segui-lo com o olhar, foi assim por várias semanas na vã esperança de um dia ser notada*.

“Yureru kokoro no naka kodomo no youni sakenda
Ikanai de ikanai de, nee.
Minha mente estava indecisa, e eu chorei como uma criança.
Não vá, não vá, eu disse”

*Era uma tarde de muito calor, o sinal para o término das aulas havia tocado e todos os estudantes iam saindo apressadamente, Gumi estava decidida em segui-lo para descobrir onde aquele misterioso rapaz morava.

As ruas estavam movimentadas e o sinal acabava de se fechar para os carros, ele atravessava a rua e a Megpoid esperava um pouco mais para que não pudesse se notada por ele.

Foi quando um grande caminhão que parecia estar descontrolado vinha na direção do garoto, muitas pessoas gritaram o alertando além do veículo fazer muito barulho, mas ele parecia não ouvir.

Quando o rapaz se deu conta e olhou para o caminhão que já estava perto demais pensou que sua vida iria acabar por ali mesmo e por momento nenhum ele se desesperou ou sentiu medo, talvez porque em seu íntimo fosse melhor assim, quando todos que observavam aquela cena já estavam esperando pelo pior o rapaz teve seu corpo atirado contra o chão sentindo o peso de alguém sobre si, o caminhão passou por eles, mas como era alto e ambos estavam deitados nada sofreram, quando ele abriu os olhos viu os lábios daquela garota quase se colando aos seus, assustado ele se mexeu percebendo que ela estava desacordada.

“Senaka wo mukete boku wa aruki dashita
Namida ochiru mae ni ikana kya
Eu comecei a andar, virando as costas para você.
Eu preciso ir antes que minhas lágrimas caiam”

Quando Gumi abriu seus olhos se viu deitada em sua cama, por alguns segundos ela tentou se lembrar do que havia acontecido sua mente deu um estalo ao se lembrar que aquele rapaz estava prestes a ser pego pelo caminhão e ele não escutava os avisos de ninguém, desesperada ela havia corrido e empurrado-o jogando-se por cima dele, depois disso não se lembrava de mais nada.

_Que bom que você está bem!

Aquela voz a despertou de suas recordações, com um sorriso Gumi respondeu:

_Está tudo bem... Neru-chan?! Mas como eu vim parar aqui?

_ Bem... Você não percebeu, mas eu estava bem atrás de você, ou seja, vi tudo o que aconteceu, como você pôde fazer algo tão louco assim? Não banque uma de heroína desse jeito!

_ Eu... Só fiz isso por que... Ele... Ele...

_ Está gostando do Hiyama Kiyoteru-san?

_ Kiyoteru?

_ Sim, esse é o seu nome. – Neru respondeu achando graça na cara confusa de Gumi.

_ O mais estranho disso tudo é que ele parecia não ouvir as pessoas gritando e muito menos o caminhão chegando... – Gumi comentou se lembrando da cena.

_ Ah... Isso é porque Kiyoteru-san tem um sério problema de audição ele é praticamente surdo só ouvindo alguns poucos sons e como ele nunca ouviu nada muito bem isso o tornou mudo também.

_ O que? – a outra exclamou pasma. – Ele... Ele é tão lindo... Por quê?

_ Essas coisas não escolhem as pessoas por elas serem bonitas ou não Gumi. – Neru respondeu vendo o quanto aquilo havia chocado a amiga.

Gumi não podia esconder o quão espantada estava por aquele garoto que tanto chamara sua atenção não poder ouvir e tão pouco falar.

_ E onde ele está agora?

_ Na sala.

_ Ahñ?

_ Quando o caminhão passou por vocês, você acabou perdendo a consciência, eu logo corri para te ajudar e ele veio comigo até aqui, já faz um pouco de tempo que isso aconteceu, não quer ir até lá tranquiliza-lo? – a loira perguntou com um sorriso sugestivo.

_ Mas... Como eu falo com ele?

_ Não se preocupe, ela vai saber ler seus lábios, diga tudo bem pausadamente e qualquer coisa ele pode te ouvir se você falar bem perto de seu ouvido.

_ Mas espera aí! Como você sabe de tudo isso, Neru-chan?

_ Esqueceu? Eu ajudo minha mãe no hospital. – ela respondeu começando a achar que o “acidente” havia afetado a cabeça de Gumi.

_ Puxa... Tinha me esquecido mesmo.

_ Então, vamos? – a amiga indagou estendendo a mão para que Gumi se levantasse.

Ambas saíram do quarto, quando chegaram á sala deram-se conta de que ele não estava mais lá, decepcionada a Megpoid olhou para fora e sentiu seus olhos se arregalarem ao vê-lo no jardim, Neru seguiu o olhar da amiga e sorriu a empurrando.

_ Vai lá. – foi o que ela disse.
Gumi tremia de forma descontrolada enquanto caminhava na direção do rapaz, o receio que tinha dele não entende-la era enorme, quando já estava perto o bastante pensou em chama-lo, mas logo se deteve e para sua surpresa de alguma forma ele sentiu sua presença e se virou ficando de frente para ela.

“Shiawase sugiru no wa kirai da to itsuwatta
Fingindo que eu não gostava de ficar tão feliz”

Seus lábios tremiam, ela não conseguia pronunciar nada, assim que se viu capturada pelo olhar dele Gumi mergulhou profundo naquelas piscinas negras, foi quando inesperadamente sentiu seu corpo ser enlaçado por dois braços que se fecharam a envolvendo, aquele abraço lhe disse muito mais coisas do que muitas horas de conversa ficaram assim por um longo tempo, até ele se separar dela e dar um pequeno aceno de despedida, a Megpoid sorriu em resposta a felicidade que estava sentindo fazia seu coração perder a batida*.

“Tsuyogatte tebanashita risou no mirai
Eu tentei ser forte, e deixei ir meu futuro”

*Depois desse acontecimento Gumi se dispôs a aprender as libras, seu esforço era tanto que em menos de um mês ela aprendera quase todo o vocabulário, mas o que chateou foi que o “motivo” que a havia feito se esforçar ao máximo não estava frequentando as aulas fazia uma semana.

_ Kiyoteru-san? Ele voltou hoje. – uma colega da mesma classe respondeu.

_ Sério? E onde ele está? – Gumi indagou pronta para ir atrás dele.

_ Eu não tenho ideia... Ele me pareceu um pouco abatido.

_ Muito obrigada! Eu vou procura-lo então.

Gumi saiu correndo, procurou por ele em todos os lugares do colégio. Estranhamente ela estava com um mau pressentimento, o que havia acontecido?

CONTINUA NA PRÓXIMA PARTE...

Puulxaa.Amei dnv :dance:

Sessão Errada!!!!
Movendo para Personal Webpage!!!

Espere, essa é a continuação da historia que já havia feito um tópico, Megpoid Gumi???
Se é a memsoa historia, não poste um novo tópico para cada capitulo!
Causa uma confusão no fórum!

Irei fundir com o outro tópico! D=

Lindo demais!!♥
Amei tudo,a historia é otima.

CONTINUE!!
proximo,proximo!!

Nyah! Que lindo! Estou super ansiosa pelo próximo*---*

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