Mari Mod. Kawaii
Mensagens : 1014 Idade : 23 Localização : Terra do Pão de Mel OwO Emprego/lazer : Estudante 24/7 e faço playlists nas horas vagas Humor : Vontade imensa de comer Pão de Mel www
| Assunto: [4º Concurso][+12]The Day When I Shot Down My Lover Qui 31 Jan 2013, 19:49 | |
| Gêneros: Fantasia, Shoujo-ai Classificação: +12 ou K+ Personagens: Mayu, Galaco, Gakupo, Luka, Gumi, Cul (Morto), Miku (Citado) e Rin (Citado). Notas Essa fic é de GalacoxMayu, então se não gosta de Yuri, você não é obrigado a ler. Eu usei o básico de que eu sei sobre as músicas do Mothy, então os lugares, personagens com nomes diferentes não são de minha autoria, nem os Vocaloids. Ah, e quando eu terminei de pensar na história eu lembrei de uma música de Sound Horizon (Koibito wo Uchiotoshita Hi), então botei o nome dela em inglês no título. A fic não ta Betada, porque eu to com preguiça de ajeitar os erros, e se tiver algo tipo "direcção", a culpa é do teclado do meu telefone! e-e E a imagem da capa eu catei no zerochan e depois dei uma editada, só que fico horrível e-e Não me matem por favor e boa leitura~ - Capítulo 1- Galaco, Cerveja e Demônios:
Naquele dia, o céu estava claro e o tempo quente, mostrando os primeiros sinais do verão. Eu saio cedo de minha casa, antes do meu padrasto acordar, para fazer as compras do mês. Minha mãe casou com ele porque achava que faria bem para nós. Mas não vi aquele estúpido mexer um músculo para trabalhar. Eu saio cedo de casa por duas razões. A primeira e que o centro de Aceid era longe de onde moro. E segunda, e mais óbvia, o único horário que aquele preguiçoso fedido não estava reclamando que não tem cerveja. Essa é a vida de quem mora do outro lado da floresta de Eldoh.
Meu trajeto até o centro de Elphregot demorava cerca de meia hora. E como era muita coisa para comprar, eu sempre fazia 3 trajetos de ida e volta. Primeiro, eu comprava os alimentos primeiro e deixava em casa. Segundo, eu comprava as coisas para casa e voltava. E por terceiro, e último, comprava as cervejas do meu padrasto, se voltasse sem elas eu provavelmente seria mandada para Lucifenia no meio da guerra. Hoje em dia, essa é a pior ameaça.
Antes eu passava pela cidade de Toragay, mas, da última vez que passei estava abandonada, nenhum sinal de vida existente. E a partir desse dia, eu passei a caminhar pela floresta de Eldoh.
Cheguei em Aceid sentindo que podia tossir todos os meus órgãos. Tinha sorte que essa era a última vez que eu vinha aqui, pelo menos hoje. Caminhei em direção ao bar, o único de Aceid que me dava um desconto.
Entrei no bar e percebi que estava mais cheio que o normal, mas, antes de listar minhas suspeitas, ouvi uma voz conhecida me chamar.
"Mayu!!", disse o de cabelos roxos, me aproximei da bancada, apoiando meus cotovelos nela. "Quanto tempo! Faz quase um mês!", disse em um tom engraçado. Não me segurei e ri, mesmo recebendo olhares negativos de bêbados.
"Então, novidades, Gakupo?", perguntei enquanto ele secava alguns copos. Quase tive um ataque cardíaco quando ele chegou perto do meu ouvido sussurrando, "Teve mais assassinados, dessa vez foi em Levianta.", e se afastou sorrindo.
Era incrível a felicidade dele quando falava desses assuntos, as vezes me dava medo.
"Mas, eles já descobriram o que aconteceu em Toragay ou quem matou Michaela?", faz um tempo que esse assunto me incomodava, mas ninguém resolvia nada!
"Eu ouvi dizer, só ouvi, que quem matou ela foi um dois servos de Rilliane", como o esperado! Aquela rainha estava sempre metida nesses assuntos. Eu já tinha me esquecido do porquê de estar aqui. "Ah, sim, Gakupo?" "Sim?" "Pode me dar dois engradados do de sempre?", ele fez uma cara não muito alegre, "Eles só chegam depois do almoço... MAS ELES CHEGAM! EU TENHO CERTEZA!", ele bateu as mãos na bancada com uma cara desesperada. Coitado, sempre fica desesperado quando as encomendas demoram.
Ele suspirou, "Mayu, pode fazer um favor para mim?" "Faço." "Eu tenho uma prima minha, muito chegado, que esta chegando hoje de Marlon." "Não sabia que tinha família em Marlon." "Eu seu, eu sei. Continuando, ele não sabe onde é o bar, você pode trazer ele aqui, por favor?”.
"Espera. Você esta me dizendo que eu tenho que buscar uma garota que eu, simplesmente, nunca vi na vida e trazê-lo para cá?", ele fez uma cara aliviada, "Ainda bem que entendeu rápido, pensei que teria que explicar novamente.", eu esperava que ele tenha brincado.
Depois de um tempo discutindo se eu iria ou não, ele acabou me deixando sem opções quando disse que cobraria só um dos engradados e o outro, bem, era "por conta da casa". E eu estava andando pelas dependências de Aceid (sim, dependências!) procurando uma garota que nem conheço. A única coisa que ele disse é que o nome dela é Galaco
Enquanto eu andava, senti algo bater em mim e me jogar no chão, ou melhor, alguém. Eu bati minha cabeça no chão e doía muito. Levantei um pouco e tentei ver quem era. Ela tinha cabelos.e olhos castanhos, e julgando pela altura, era um pouco maior que eu. Muito bonita por sinal. Recuperei-me e levantei rapidamente.
Ela se levantou e veio em minha direção, "Desculpe-me, eu devia...", ela mal terminou a frase e eu interrompi, "Não, eu que devia me desculpar. Eu devia começar a olhar por onde ando", ela ficou surpresa com a minha determinação. "Bem, sendo assim talvez eu pudesse saber seu nome?" "Só se eu souber o seu.", ela riu.
"Meu nome é Galaco", quando ela terminou a frase eu senti meu rosto a toda a cor. Encontrei-a meio rápido, não?
"Meu nome é... hm... Mayu...", falei tentando desviar o olhar. Ela riu novamente pela minha atitude. "Muito prazer em conhecê-la.", disse ele ajeitando as roupas, "Agora, com licença, eu deveria ir..." "Ao bar do seu primo.", cortei a sua frase novamente, só que desta vez, rindo. "Isso mesmo, como sabia?" "Seu 'querido' primo me nadou te procurar.", a minha vontade era de falar 'querido e preguiçoso', mas seria falta de educação. “Oh, sim...”, disse pensativa.
Um silêncio desconfortável durou 5 minutos, até que ela disse algo “Nós já nos vimos antes?”, eu acho que eu tinha deixado bem claro que eu não a conheço. Mas tudo bem, vai ver que tem alguém igual a mim em Marlon. “Não... Eu acho que não.”.
Começamos a andar em direção ao bar e aquele silêncio ainda me incomodava. Tentei quebrar o silencio várias vezes perguntando sobre a viagem até aqui, como é Marlon, entre outros. Chegamos ao bar e, surpreendentemente, estava lotado. Acho que Gakupo vendeu a alma dele em troca de clientes. Notei que vários clientes eram mulheres, então, agora eu tenho certeza que ele se envolveu com uma bruxa.
Logo que entramos, ouvi Gakupo gritar, “AQUI!”. Olhei para todos os lados e não achei. Senti Galaco me cutucar. “É ali...”, disse apontando uma porta onde Gakupo estava. Fomos até lá o mais discreto o possível. Entramos na sala e Gakupo a trancou. “Ufa...”, disse cansado, “Finalmente! Pensei que eu ia morrer aqui!”, olhamos para Gakupo entendendo uma palavra se quer do que ele disse. “O que?”, dissemos ao mesmo tempo. Ele bateu com a própria mão na testa. Acho que agora ele sabe como eu me sinto ás vezes.
“Não está vendo que são caçadores de recompensas?!”, disse apontando para o lado de fora, mesmo com a porta fechada. “TANTOS BARES EM ACEID E ELES ESCOLHEM JUSTO O MEU?!”, desespero novamente. “Okay, vamos sair por trás, pegar suas coisas e partir para Yatsky antes que destruam o bar e—“ "Explique direito essa situação.", Galaco o interrompeu (Aleluia, ela falou!).
Só depois desse silêncio que a frase de Galaco causou, eu consegui prestar atenção na sala que estávamos. Era como um pequeno escritório, cheio de papéis. A mesa que estava no centro estava mais desorganizada que o resto da sala. Se meu padrasto estivesse aqui eu pensaria que estava em casa.
Gakupo suspirou, "Pelo que eu ouvi, disseram que tem um demónio solto pela floresta de Eldoh. Provavelmente ele veio de Lucifenia, mas também há suspeitas de vir de Belzenia.". Perfeito, um demónio. Por que não aparece logo um dragão e destrói tudo? "Recompensa de quanto?", disse Galaco, mesmo sério, eu conseguia ver um certo brilho nos seus olhos.
Eu mereço, só pode. Um é medroso e a outra quer a recompensa, o pior de tudo é que eles provavelmente vão me envolver! Se eu fugisse para Yatsky agora ninguém ia perceber. "Está decidido.", ouvi Galaco dizer. Era melhor eu sair de lá logo, antes que eles decidam me usar de isca. "Aonde vai, Mayu?", gelei ao ouvir a voz de Galaco.
Oh, Deus, me desculpe por todos os xingamentos que eu chamei meu padrasto, mas ele é uma praga.
Ela pegou na minha mão, senti que eu provavelmente eu iria morrer nessa brincadeira. Eu não sabia o que falar até ser puxada para fora da sala e, em seguida, até a saída dos fundos. Quando voltei do transe, estávamos caminhando em direcção á floresta de Eldoh segurando um engradado cada um. Como cheguei ali é um mistério.
Fizemos uma pausa no meio da floresta, descansar depois de 15 minutos de caminhada é muito bom. Sentamos perto de uma árvore e deixamos os engradados no chão. Galaco suspirou ao meu lado enquanto procurava algo na árvore.
"Achei.", disse animada. Me estiquei um pouco para ver o que era, e ela me puxou pelo pulso percebendo a minha ação. Vi uma série de riscos na árvore, só pouco tempo depois eu percebi que era uma frase.
"Você está na metade do caminho, siga em frente!"
Agora eu sei que estamos no meio do caminho, parabéns pela incrível descoberta Galaco! Assim você vai longe!
Voltei para o lugar onde eu estava com um suspiro. Nem quero mais saber onde eu vou para, mas eu quero ir para casa, mesmo que tenha um monstro gordo com raiva da demora da cerveja.
"Você não se lembra mesmo...", Galaco disse baixo, mas alto o suficiente para mim ouvir. "De que?", disse, "Tudo...". Podia ver o tom triste da voz dela, mas como eu esqueci de algo que ela sabe se mal conheci ela?!
Ela suspirou, " Você deve estar pensando como eu sei que você esqueceu essas coisas.", ele riu e abaixou o olhar. Eu queria consola-la de alguma forma, mas eu não sabia. Nessas horas que eu queria estar batendo minha cabeça na árvore e me chamando de estúpida e que só sirvo para reclamar da vida.
Olhei para ela que olhava para mim. Aquele silêncio durou um pouco tempo até eu levantar e dizer "É melhor nós continuarmos, não? Já está escurecendo.", ela balançou a cabeça num sinal de sim.
Abaixou para pegar um dos engradados quando sinto algo me jogar ao chão e, em seguida, vejo Galaco sendo jogada naquela árvore por um tipo de 'fumaça' negra. A última coisa que eu ouvi foi Galaco gritar 'Corre'.
Eu não iria ficar ali parada olhando ele ser possuído por aquilo, claro. Corri o mais rápido que pude para qualquer direção, provavelmente eu não iria parar em Aceid, muito menos na minha casa. Ao pensar que estava chegando em Yatski, tropeço em uma pedra e caio bem perto de uma árvore.
Estava cansada demais para continuar correndo daquele jeito, meus olhos ficavam pesados até eu decidir dormir de uma vez.
- Capítulo 2—Elluka, cadáveres e demónios, novamente:
Acordei meio tonta, parece que eu tinha, batido minha cabeça em uma pedra ou algo do género. Levantei-me e tentei ver onde estava. Estava escuro em baixo das árvores, mas havia luz o suficiente para ver o caminho. Levantei-me com dificuldade, fazia muitas horas que não comia e já estava fraca. Não sabia em que lugar da floresta estava então comecei a andar até achar um lugar conhecido. Depois de umas horas andando, eu não aguentei, e vai encantada em uma árvore com um tronco muito grosso e a copa muito extensa, parecia que ela ocupava, pelo menos, um décimo da floresta, se não o tamanho dela é o que penso. Ouvi passos do outro lado da árvore, tentei chegar perto para ver, sorte que tinha um arbusto para me esconder. Os passos vinham de uma mulher de cabelos e olhos igualmente todas e, pelas roupas, eu julgava ser uma bruxa ou algo desse género. Ela se aproximou da árvore e bateu nela, como se chamasse alguém. Ouve um barulho de madeira quebrando e uma voz ecoou pela floresta. "Quem é?", disse a voz. A mulher suspirou e, em seguida, estalou os dedos, e se transformou em uma mulher alta, de cabelos loiros longos e olhos azuis. "Sou eu, Elluka. Se lembra, velho fedorento?", disse impaciente e a voz riu. "A pergunta não eras para ti.", senti um arrepio passar pelo meu corpo, e de repente algo me ergueu do chão pelos meus pulsos. Debatia-me entre o que estava me segurando (cipós? Talvez...). Meu corpo foi levado até a frente de Elluka, que encarava com um olhar de fazer qualquer um gritar de terror. "Conheces?", disse a voz, "Não, Eldoh.". Eldoh? Ela me olhou de perto em seguida, colocou a mão em meu rosto. Tudo virou um clarão de memórias. A primeira era eu quando pequena, no dia que fiquei perdida na floresta, chorando, quando uma garota de cabelos castanhos veio e me ajudou a voltar para casa. A segunda era a mesma garota, mas parecia mais velha, atrás de uma árvore, observando alguém que se parecia muito comigo. Quando a pessoa observada virou na direcção dela, tentou se esconder o mais rápido possível atrás da árvore, seu rosto estava vermelho igual um tomate. Depois de inúmeras memórias minhas, a última foi quando Galaco era possuída pela 'fumaça negra', ou o que infernos fosse aquilo. "G-Galaco.!", disse entre soluços, senti meu olhos encherem de lágrimas. Senti Elluka secar minhas lágrimas. "O mesmo demónio...", disse ela pensativo. "Eldoh, solte-a, por favor.". Ele me soltou, mas a delicadeza era tanta que eu caí de cara no chão. "Você era algo dela?", disse sem olhar em minha direção. "Conhecida... Eu acho..." "Parece que é algo mais. Você quer salvá-la, certo?" "Quero...", respondi sem pensar. Elluka suspirou e algo se materializou em sua mão: um arco e uma aljava com cerca de 10 flechas, duas delas tinham um brilho incomum. Ela estendeu os itens para mim e eu os peguei da mão dela. "Duas dessas flechas têm... Como posso explicar?... 'Poderes Mágicos' que possam, bem, retirar ou destruir o demónio em sua amiga.", fez uma pausa para que eu pudesse absorver os dados, "E eu queria, como um favor, que você atirasse uma dessas flechar nele e pegasse uma coisa que está com ele. Você pode certo? Sei que você sabe muito bem usar isso.”. Ela estava certa, na minha adolescência, meu pai me ensinou a usar arco e flecha, antes de morrer, claro. Ele achava que no futuro eu poderia usar isso para algo útil. É papai, você estava certo, menos pela parte que você me inscreveu no campeonato de caça, que no final, eu quase matei o juiz. "Acho que posso...", disse baixo. "Eu acho que eu não ouvi.", disse Elluka. "EU POSSO!!", gritei o mais auto que pude. Ela sorriu pela minha determinação. "Como você já deve saber, meu nome é Elluka e aquele ali é o Eldoh.", fosse apontando para a árvore, "Ele é—" "Um dos três deuses dragões de Levin, nossa religião e tal.", cortei a fala dela, mas ela apenas sorriu. "Bom saber que os jovens de hoje ainda lembram-se de nossa religião.", ela estendeu a mão para mim, "Bem, eu queria saber, qual seu nome, garota?". Levantei do chão, após perguntar. Prendi a aljava nas costas e respondi, “Meu nome é Mayu.”. Eu não olhei para o rosto de Elluka, mas provavelmente estava sorrindo. Ela me apontou o caminho em direção a Galaco e agradeci. Após alguns passos eu pude ouvir a voz falando algo como “Esta certa que ele está com os Quatro Espelhos de Lucifenia?”. -x- Só soube que estava perto de Galaco quando vi um rastro de sangue pelo caminho. Andei na direção do sangue prestando atenção em tudo á minha volta. Eu descobri de quem era o sangue. Uma cabeça de uma garota estava ao chão. Ela tinha cabelos e olhos vermelhos, e a julgar pela expressão de medo, ela não teve tempo o suficiente para raciocinar e fugir. Coitada... Olhei para a árvore que estava perto da cabeça, era a mesma de ontem. Cheguei mais perto para ver as marcas de “Você está no meio do caminho, siga em frente!”, mas eu achei-as cobertas de sangue. Pouco tempo depois vi que as marcas de sangue formavam outra frase. “Tem certeza?” Decidi não olhar muito para aquilo e continuar meu caminho. Após alguns minutos, eu ouvi passos, comecei a caminhar mais rápido. Eu vi Galaco comendo, o que eu julgava ser, o corpo da garota que vi mais cedo. Não era uma visão muito boa de ver, principalmente no corpo dela. Ela comia os órgãos internos da garota como se comesse um café-da-manhã normal. Peguei uma flecha da aljava tentando fazer o menor barulho possível, coloquei a flecha no arco e lancei. Acertou em cheio, mas era uma flecha normal.
Ela avançou em mim antes que eu visse sua reação. Por sorte, consegui chutar ela e jogá-lo para longe. Tempo o suficiente para legar a flecha certa e montar o arco. Foi quando eu notei como estava. Os olhos dela teriam mudado de cor para um vermelho vivo (detalhe, ela não piscava) e o corpo, como se estivesse rolado na lama minutos antes. "Galaco...", sussurrei. O corpo dela tremeu ao ouvir minha voz. "Me desculpe...", atirei.
Quando a flecha acertou seu corpo, a "fumaça negra" saiu do corpo de Galaco, em forma de um homem alto, se debatendo, em chamas e guinchando. Logo o "corpo" desapareceu e deixou no lugar 4 pequenos espelhos.
Ajoelhei ao lado do corpo de Galaco, o lugar onde estava a flecha escorria muito sangue. Senti meus olhos ficarem húmidos, comecei a chorar por ela. "Obrigada...", pensei ouvi-la dizer, mas mortos não falam, certo?
Vi Galaco sorrindo enquanto olhava pra mim em seus últimos minutos de vida. "Por tudo...", ao terminar a frase, fechou os olhos.
Nesse tempo, mesmo que não tenha visto, Elluka levou os espelhos.
- Capítulo Final— Mortos revivendo e Finais Felizes:
Dois anos após a morte de Galaco, eu passei a morar junto com Gakupo e Gumi, que era uma "irmã" que voltara de viajem de Levianta (longa história). Por que? Simplesmente, meu padrasto achou que o demónio me possui após "destruí-lo", o que faz todo sentido. Então eu aceitei a oferta de me retirar de casa e procurar outra, e Gakupo, que foi muito generoso da parte dele, me ofereceu uma cama no quarto de Gumi, que provavelmente, era de Galaco na época que ela morava com eles. Mas depois das primeiras semanas eu me recuperei disso.
Um certo dia, estávamos nós três no bar (sem contar a mulher bêbada que assumia seu amor por Gakupo), com falta de clientes, como ali sempre foi. "Desde aquele dia que...hik... Você seu aquela cerveja por sua conta que eu estava apaixonada por você.... Hik", ela falava algo sobre cervejas e como o amor dela por Gakupo era parecido com uma cerveja. "Gakupo seduzindo todas as mulheres de Aceid desde quando eu voltei, mas nenhum homem bonito vem cá seduzir a gente. Certo, Mayu?!", disse enquanto nós limpavamos as mesas. Eu confirmava todas as perguntas que ela fazia, mesmo se não estivesse ouvindo. O barulho da porta ecoou pelo estabelecimento, logo me virei para dar boas vindas ao cliente, mas congelou antes de terminar a frase. "Bem Vin—...", encarei de olhos incrivelmente arregalados o ser que estava em minha frente. Galaco, em pessoa, em todos os jeitos.
Ela não percebeu minha presença, sorria para Gakupo no balcão, totalmente perplexo (quando você entra no bar, o balcão, literalmente, é a primeira coisa que se vê). Corri em sua direcção e puxei ela para um abraço muito apertado, como aqueles de quando você não vê a pessoa por vários anos. "Voltei...", disse ela me abraçando de volta.
Olhei para frente, apoiando minha cabeça no ombro de Galaco, e vi a figura conhecida da mulher de cabelos longos rosa, ou melhor, Elluka. Ela olhava directamente para mim sorrindo, logo vi os quatro pequenos espelhos desaparecidos presos em um cordão em seu pescoço.
Sorri para ela e movi a boca dizendo "Obrigada.".
Happy End. | |
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