Lokupcake Kasane Teto
Mensagens : 493 Idade : 79 Localização : Espaço sideral. Emprego/lazer : Pesar 4 toneladas Humor : Depende do tamanho do chocolate
| Assunto: [4° Concurso][?+]Fênix Qui 24 Jan 2013, 06:14 | |
| Título. Fênix Gênero: Fantasia Classificação: +? (como não planejei os outros capitulos, não sei se vai ter muita violência e tal) Autor: Lokupcake Personagens(Vocaloid): Megurine Luka / Fênix , Gakupo/Gakupo, (?)/Rainha, (?)/ Prefeito OBS: Créditos a Mari que separou os parágrafos do primeiro capítulo pra mim. OBS²:Eu achei a imagem(clica aqui para ir) perfeita pra capa!*O*
Última edição por Lokupcake em Qui 24 Jan 2013, 10:21, editado 2 vez(es) | |
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Lokupcake Kasane Teto
Mensagens : 493 Idade : 79 Localização : Espaço sideral. Emprego/lazer : Pesar 4 toneladas Humor : Depende do tamanho do chocolate
| Assunto: Re: [4° Concurso][?+]Fênix Qui 24 Jan 2013, 06:16 | |
| - 1° Capítulo:
A gaiola balançava no meio do nada. Desde que sabia sobre sua existência ela estava lá, num lugar vazio e escuro. E vozes riam e cantavam algo que, pelo jeito, seria a trilha sonora de sua morte. Como aquela garota queria morrer... Ela não comia, nem bebia, e simplesmente não morria. Parecia que ela era amaldiçoada para viver naquele lugar, sendo a pior parte seus sonhos. Sonhos com o mundo do lado de fora daquela coisa que ela nem sabia como chamar. Nos sonhos ela via, ouvia e aprendia várias coisas, que não tinha como compartilhar com ninguém.
Ela estava acordada, pensando no último sonho que teve. Ela percebeu que era como o pássaro do sonho. Engaiolada, feita apenas para a diversão dos seres sujos cujo ela só conhece a voz. Não sabe se elas realmente existem, mas elas a estão torturando. Rindo do jeito que ela não tem liberdade. Mas, então, ela se lembrou de quando o pássaro pegou fogo. E como as pessoas falaram fênix. Alguns dias antes ela havia ouvido num sonho como a fênix era. E só naquele momento que ela entendeu o que ela realmente era. Era não só como um pássaro engaiolado, ela era como uma fênix engaiolada. Ela morria enquanto dormia. Sua alma viajava para outros lugares. Ela via tudo aquilo, até que revivia. E voltava para o nada, apenas para ser mais e mais torturada pela solidão e pelas vozes. Mas, ela depois de descobrir o que realmente era, resolveu falar pela primeira vez.
-Fênix.-As vozes pararam quando ela disse isso. Elas foram substituídas por um eco. E ela então, ouviu sua própria voz.-Eu sou uma fênix engaiolada, e hoje eu entendi isso. Agora, descobri que sou imortal, vocês me revivem para terem mais diversão. Mas vocês não vão poder me reviver, afinal, eu não vou mais morrer! Eu... Eu tenho poder! Vocês não podem mais me assustar, pois eu irei assustar vocês! - Por algum motivo, ela se encheu de coragem.
Algum brilho vermelho em seu peito acendeu, e ela conseguiu ver algumas coisas. Ela usava um vestido, e seus cabelos eram longos e rosados. E então, o brilho em seu peito aumentou, e agora, tinha um símbolo negro nele. No nada, existia alguma superfície preta. O brilho vermelho estava projetando uma fênix na superfície. E então, a fênix queimou. A superfície negra queimou. A garota e seu vestido começaram a queimar. A garota estava, em poucos minutos, coberta de chamas e fumaça. Mas ela não sentia nada. Era o poder da fênix. Seu vestido, de feito de tecido, se tornou feito de plumas brilhantes. A parede ficou branca , e nela havia, queimando, as seguintes palavras: “Ninho da Fênix.”
A garota, então, percebeu que foi ela. Mas, ela não gostava daquele nome, Fênix... Pensou em outro nome, e, para sua surpresa, o fogo mudou. Agora, seu nome é Megurine Luka.
- 2° Capítulo:
Gakupo procurava a tal fênix que estava em algum lugar, engaiolada. Semanas antes havia entrado numa jornada perigosa, a qual poderia morrer a qualquer momento. Encontrar uma joia. E a fênix que ela pode criar. Sim, a joia em questão é mágica. A Joia da Fênix é capaz de criar, comm as “células do nada” uma fênix. Um pássaro que nunca morre. E se morre, renasce das cinzas. Mas, quem seria a pessoa cruel que raptou essa pedra? Isso mesmo, ninguém sabe.
A primeira vez que o garoto viu uma fênix foi em alguns dias antes. Um pássaro que logo começou a pegar fogo. Mas não, ele não estava com nenhuma joia. Estava engaiolado, mas sem joias.
Mas, antes ele estava sem rumo, e agora, no corredor de um castelo. Era tarde da noite, e a tal rainha solitária de qual falaram morar naquele lugar, aparentemente estava dormindo, pois tudo estava apagado, a não ser pela vela que o garoto havia comprado em uma lojinha qualquer, junto com uma joia capaz de encantar uma vela, para ela ficar acesa até que o usuário dela não quisesse mais aquilo, e falasse as palavras mágicas.
Os lustres do lugar pareciam balançar na direção dele, como se estivessem enfeitiçados para cair em cima dele. Mas não somente pareciam, pois estavam. Eles começaram a cair, mas o garoto conseguiu desviar, dando uma cambalhota em direção de uma porta. E então, a porta se abriu, empurrando o garoto, que machucou um pouco seu joelho com um caco de vidro, mas não algo muito profundo ou doloroso. Logo, ele percebeu que era tudo uma armadilha, principalmente quando ouviu passos pela escada. Percebeu que não deveria ter se voluntariado para aquela jornada.
-A rainha... - Disse.
Ele queria, muito, poder voltar no tempo, e não ter entrado na sala do Rei para se voluntariar para conseguir uma fênix para proteger o reino de invasões futuras. Mas, é a vida não é? Cheia de coisas certas, que podem dar errado. Mas, também, queria lutar. Mostrar que um filho de agricultor podia ser o “Príncipe Encantado” que salva o dia nas histórias que as mães contam para seus filhos dormirem. Queria ter liberdade, e tinha esperança que ia conseguir fazer isso. E não apenas tinha esperança, ele era a Esperança.
E foi entre esses seus pensamentos que uma flecha de fogo veio de algum lugar e a porta que tinha sido aberta começou a queimar.
- 3° Capítulo:
O tempo havia se passado desde quando o lugar havia mudado. O cenário do “quarto” da Fênix estava mudando. Geralmente ela brincava com os poderes pirotécnicos que estava aprendendo, e a vida dela estava cada vez mais alegre. As vozes estavam desaparecendo, a tortura dela acabava. Ela descobriu também que tinha um dom de pintura, e então, por toda a parede branca daquele lugar logo de encheu de desenhos vermelhos e negros. O único problema era a gaiola, e a porta negra que ela encontrou no canto da sala. Ela não estava no nada. Estava aprisionada, em algum lugar. Uma casa, um castelo... Não importa. Os problemas de verdade começaram naquele dia. A porta abriu, e então queimou. Pelo jeito, quem ou o que a prendeu estava numa luta. Será que alguém sabia sobre ela? -Como dizem nos meus sonhos mesmo? – Disse ela, pensativa – Ah, é... Vish! _____________________________________________________________________ Gakupo conseguiu, ignorando seu machucado no joelho, fugir das chamas. E então, a rainha apareceu. A coisa estava começando a esquentar. Literalmente. A rainha então, havia aparecido. Seu cabelo era curto e verde, como o rosto das pessoas que ela amaldiçoou, e seu vestido era de um roxo bem escuro, como a cor da aura venenosa que saia da adaga que estava em sua mão direita. Em sua mão esquerda, ela carregava um livro de feitiços. E por onde seus sapatos passavam, havia fogo. _____________________________________________________________________ Gumi não queria fazer aquilo. Quantas vezes ela já matou? As pessoas estavam sempre interessadas naquela jóia... Claro, ela não podia negar que sentia um pequeno prazer ao fazer aquilo, mas... Era chato. Não é nada como amarrar alguém e torturar quando quiser. E esse seria o destino do garoto. Ela conjurou um feitiço que invocou mãos que seguravam o rapaz, e então, ele foi lançado para o outro lado da porta. A rainha, então, foi voando até a sala, e lá dentro teve a surpresa. Tinha uma garota, uma parede branca toda queimada... A garota era a Fênix da joia então? A batalha seria, então, uma disputa pela garota. ___________________________________________________________________ Luka nunca ficou tão feliz. Estavam batalhando numa disputa entre a liberdade e a morte dela naquela gaiola? Era a hipótese mais agradável. Mas também dava a impressão de que ela era indefesa. Que uma fenix não pode batalhar, não pode matar... Mas, ela vai ter que esperar, como uma princesa que é resgatada num castelo. Sem querer interferir na luta, a garota simplesmente sentou com uma certa raiva, e ficou de boca calada. Mas já era tarde demais, pois aquela certa raiva já estava queimando. Literalmente. A raiva dela se materializou em belas asas de fogo. Ela mostrava que era a Fênix, que era superior. ___________________________________________________________________ Gakupo sabia quem era a Fênix. Era a garota das asas de fogo, mas como ele iria salvar aquela dama sem armas? Tendo uma estratégia, é claro. Aquele livro tinha feitiços não? E aquela adaga... Gakupo começou a correr, e então, a rainha também. Os dois pareciam bem experientes, pois corriam numa sala onde nem tinham pensado em entrar antes como se vivessem ali a vida toda. Aquela luta era incrível. Não era bem uma luta, parecia mais um jogo, uma brincadeira, onde deveriam fugir, como um pega-pega. Um pega-pega da morte. A rainha tinha que matar o homem, e o homem tinha que matar a rainha. Ele então percebeu que começou não a fugir, e sim a perseguir a rainha. Ela conjurou um feitiço que deixaria o homem sem se mover por alguns segundos, tempo necessário para ela lançar a adaga envenenada e mata-lo. Mas, ela nunca foi boa de mira, e errou o lugar em que lançou a adaga. Gakupo pegou a adaga e lançou na rainha, e acertou no peito da rainha. ___________________________________________________________________ Antes de sentir a dor em seu peito e cair dura no chão, Gumi conseguiu amaldiçoar o castelo. Eles teriam meio minuto para sair antes do pior acontecer. ___________________________________________________________________
A Fenix caiu da gaiola que se dissolveu. Ouviu-se um barulho e eles estão perceberam que o castelo ia desmoronar. Correram para porta o mais rápido que puderam, e em 29 segundos Gakupo estava salvo. Mas a Fenix não estava com ele. -Ela ficou pra trás?-Pensou Gakupo, antes de desabar num choro. A única esperança dele se foi, a Fenix não poderia salvar sua vila.
-Poderia me dizer o motivo do seu choro?-Disse uma voz. Essa era a resposta, a Fenix. A Fenix nunca morre.... Como o garoto pôde esquecer disso?--Eu estou aqui. Eu morro, mas revivo das minhas cinzas... E como você me libertou, devo te recompensar... Qual o motivo de ter ido atrás de mim? ___________________________________________________________________
Gakupo contou para Fênix o que aconteceu com sua vila, e ela resolveu ajudar. Ela como queria viver naquela vila para sempre, fez um trato com Tonio, o “dono” da vila. Poderia viver ali pra sempre, desde que não saísse para qualquer coisa sem ser a guerra. E ela nunca saiu. A única guerra feita pela vila desde então teve como “palco” aquela vila, e todo o exército, amigo e inimigo, acabou morrendo. E com a mágica do contrato ela nunca pôde sair, pois toda mágica tem um preço, e aquele era o preço que ela pagou. Estava “engaiolada” numa vila do meio do nada. Ela foi o tesouro resgatado, mas que agora se perdeu de novo.
Como aquela garota queria morrer... Ela não comia, nem bebia, e simplesmente não morria. Parecia que ela era amaldiçoada para viver naquele lugar.
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