[VOCALOID][FIC] Parallel Worlds

Em um mundo desiludido,não é difícil encontrar meios para escapar dessa realidade dura. Normalmente,as pessoas pagam pessoas para ouvir seus problemas,sua felicidade,seus hobbys. Mas nem isso resolve,porque uma vez que param de falar,tudo volta ao estado de antes. É obrigado a encarar o que está na frente,independente do que seja. Voltam para casa pensativos e cabisbaixo,talvez irritados e se sentindo vítimas dessa sociedade. Alguns são fracos e logo colocam um fim nesse sofrimento para sempre,outras apenas se agonizam nesse inferno.

E se…existisse um mundo ao qual púdessemos escapar? Um mundo não,vários deles,onde meus sonhos,desejos e fantasia se realizariam. Todos poderiam ter um final feliz,ou não. Mas mesmo que não tivesse,são apenas um mundo de milhares. E como eu faria isso?

Com papéis,canetas e lápis,faria com que meus mundos tornariam-se verdade. Queria que alcançassme todos, tudo o que criar,tudo o que sair da mente e ficar perfeito no papel e no vídeo. Sim,assim todos poderão vislumbrá-los e ter vontade de viver ali,de ter presenciado aquelas histórias trágicas,românticas,engraçadas e aventureiras.

Mundos perfeitos. Distantes e idealizados. Vivos no papel e na mente. Vivos em nossa realidade.

Mundos paralelos.

Como poderei começar? A que mundo eu quero que vocês se teletransportem?

Guerra. Resistência. KARAKURI

Tesoura. Quimono. Infidelidade.

Resistência. Sangue. Vingança.

Três palavras que não saem da minha cabeça,toda vez que seguro minha pistola.

Desde pequena vivendo sozinhas nessas ruas vazias e frias,avermelhadas pela violência. Desde a sua morte procuro por vingança.Tenho sede por força,por sangue,por perdedores. Mas por que sou assim? Por que toda vez que encontro algum possível inimigo, eu corto seu coração em dois?

Standing still in the middle of the sleepless town, am I unable to suppress this impulse of mine?

Recolhida e treinada pela Resistência. Lutar contra todos os seus inimigos. Não tenha dó,piedade,apenas acabe com eles,retire aquilo que não lhe pertence: a vida. Sim,isso mesmo. Só assim serei capaz de derrotá-los e ter minha vingança feita. Ainda assim,não consigo ver o final. Onde está ele? Já percorri tanto e mesmo assim,meu instinto diz que não está próximo,está longe e que deveria continuar do jeito que está.

Meu quimono perdeu todas as suas cores,todos seus traços e ondas coloridas que havia. No lugar,o sangue age como tinta,cobrindo-o todo. Sangue de todas as minhas vítimas,inimigos da Resistência. Sangue daqueles que me fizeram perder um olho,daqueles que deixaram cicatrizes em meu rosto.

Branco. Por que ainda insisto nessa cor? Nossa cor. Uma cor fraca,que a qualquer movimento,é facilmente manchada. Mas é a cor do vestido a qual você elogiou,dizendo que eu ficava muito bem . A cor do meu laço que milagremente continua como se você tivesse dado ontem;a cor do casaco,que infelizmente está amarelando,cor de sangue velho.

Just stay? It's 3 o'clock in the morning.

E cá estou eu,numa cidade desconhecida e quieta. Minha comandante disse claramente,sentada na HQ,como se minha missão não fosse nada.

- Destrua. Esmague a cabeça do líder dessa facção. Mate todos que achar necessário nessa cidade traidora.

Sim,tinha sede por sangue. Já fazia muito tempo que minha arma não perfurava algum corpo e ficava coberta pelo líquido viscoso avermelhado. Quero ver aqueles rostos expressando medo,susto e desesperado para ter sua vida preservada ou pelo menos tirado lutando comigo.

Just for a little while, please be the testing subject

As I ventilate my crimson-stained desires

A super marionete da Resistência. Que apenas obedece o que sua comandante de cabelos verdes manda. Não pensa,não questiona,não fala nada. A única coisa que havia na minha mente era cumprir suas ordens perfeitamente e conseguir minha vingança. Isso era uma forma de pagamento por todo cuidado e treinamente que me deram,quando fomos separados.

Vítimas. Aquele uniforme já era tão conhecido por mim,que já não me exicitava ao vê-lo. Os mesmos de sempre. Soldados fracos,bêbados,que nem vão perceber o que aconteceu,pois estarão indo para o inferno em segundos.

De longe,parada,me preparava para o disparos. Três. Apontei minha pistola. Abri um sorriso sanguinário. Não teve tempo de nenhum dos três saber o que aconteceu. Fez três estrondos,cada bala perfurando o órgão da vida e banhando-se de sangue.

Pull the trigger in my hand,
my fingers also become dyed in brilliant red.

Isso,caiam corpos! Como se seus donos tivessem abandonados suas marionetes frágeis. Como a vida humana não vale nada,como são FRACOS. Tão fáceis de serem tiradas,DESCARTADAS. Sim,posso ouvir a movimentação dentro do bar. Venham soldados! Quero emoção nessa noite,quero uma lua avermelhada,um tapete vermelho no chão. Deixar rastros de destruição. A super marionete passou aqui e ainda está por aí. Tenham medo,moradores,a próxima vítima faltal pode ser você,afinal,as cordas não tem freios para parar minha sede por desgraça.

Destroy more! MORE!
I have an insatiable thirst for destruction.
The brittle, fragile, frail humans are,
after all, nothing more than discarded puppets.

Um,dois,três,quatro,dez disparos sem parar,sem conseguir segurar o riso. Como isso estava divertido! Desgraçados que tiraram a vida de meu irmão!Paguem com seu sangue,com sua vida. Não me toquem,seus imundos,seus filhos do demônio,não me contaminem com toda essa tirania que seu líder governa essas terras.

A tinta vermelha espirrava em toda minha roupa e rosto. Após o aquecimento,um mar de sangue estava parado debaixo dos corpos. Não me importei,pois meu coração dizia que a pessoa estava próxima,muito próxima de mim.

Por onde eu andava,os rastros ficavam. Era como se estivesse dizendo " Venha até mim,siga-me para o caminho da morte."

Já consegue ver os portões do inferno?